A Comissão de Ética Pública, ligada diretamente à Presidência da República, tem entre suas principais atribuições investigar denúncias envolvendo membros do governo, bem como aplicar penas que variam desde advertências e censuras até exonerações ou investigações de transgressões disciplinares pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Proner expressou sua alegria e honra em receber o convite do presidente Lula para participar da comissão, em sua página no Instagram. Além disso, a jurista mencionou que a indicação para a comissão requer requisitos como idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência em administração pública, conforme avaliação do presidente da República.
A fundadora da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e integrante do grupo Prerrogativas, Caroline Proner também é professora de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e atualmente atua como assessora internacional do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Nascida em Curitiba, a jurista é doutora em direito pela Universidade Pablo de Olavide (Espanha) e mestre em direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Além disso, Proner assume papéis de destaque como diretora-executiva do Instituto Joaquín Herrera Flores, coordenadora-executiva da Escola de Estudos Latino-Americanos e Globais (ELAG) e do Consejo Latinoamericano de Justicia y Democracia (CLAJUD) no Brasil. Em 2019, ela recebeu a Medalha Chiquinha Gonzaga, concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Próxima de Lula e da primeira-dama, Janja da Silva, Carol Proner foi cogitada para o Supremo Tribunal Federal como substituta da ex-ministra Rosa Weber, mas o presidente optou pelo ministro da Justiça, Flávio Dino. A indicação de Proner para a Comissão de Ética Pública acrescenta mais uma figura de destaque ao colegiado, evidenciando seu comprometimento com os mais altos padrões de conduta ética na administração pública.
