O estudo foi realizado pela Veritas Technologies, uma empresa especializada em gerenciamento de dados, e entrevistou mais de 1.600 executivos e profissionais de tecnologia da informação em 13 países, incluindo o Brasil.
De acordo com os dados levantados, 48% dos entrevistados afirmaram que suas empresas não estavam expostas ao risco de invasão de dados. No entanto, quando foram apresentados a uma lista de possíveis vulnerabilidades, 97% deles reconheceram que suas companhias estão, de fato, vulneráveis a ataques.
Entre os principais perigos apontados pelos executivos estão a segurança de dados e o uso da inteligência artificial para criar ataques hackers.
Mais de 65% dos entrevistados afirmaram ter enfrentado algum tipo de ataque hacker nos últimos dois anos, tendo suas systems invadidas. Surpreendentemente, 26% dessas companhias optaram por não reportar os ataques às autoridades, por medo de receber multas regulatórias. Essas multas são aplicadas quando ocorre o vazamento de dados sensíveis dos clientes, principalmente devido à falta de proteção adequada do banco de dados.
Segundo a pesquisa, as multas pagas por empresas no ano passado ultrapassaram US$ 336 mil (R$ 1,6 milhão) por descumprimento de protocolos de segurança. Esse fato explica o receio das empresas em reportar os ataques sofridos.
A pesquisa também mapeou os setores e países considerados mais suscetíveis a ataques. O setor público foi classificado como o mais vulnerável, seguido pelas empresas de energia, óleo e gás, e serviços públicos. Em seguida, estão os setores de mídia, lazer e entretenimento.
Quanto aos países, o Reino Unido, França, China, Cingapura, Japão e Estados Unidos são considerados os mais propensos a esse tipo de ataque. Por outro lado, o Brasil foi considerado um dos países com menor risco.
Esses resultados reforçam a importância de investir em medidas de segurança eficientes e em conformidade com os protocolos regulatórios. As empresas precisam estar cientes dos riscos e buscar soluções que garantam a proteção de seus dados e sistemas. A segurança cibernética deve ser uma prioridade para evitar prejuízos financeiros e danos à reputação das empresas.