Apesar do clima de desânimo que se instaurou, o presidente Erdogan, de 70 anos, tem se empenhado em promover os candidatos do seu partido, o AKP, que é de orientação conservadora e islâmica. Erdogan busca consolidar seu poder e afastar a oposição do comando da prefeitura de Istambul, uma das cidades mais importantes do país.
A campanha eleitoral não tem despertado muito interesse entre os eleitores turcos, que demonstram cansaço em relação à política e à situação econômica do país. No entanto, a disputa em Istambul é vista como um termômetro para medir a popularidade e influência do presidente Erdogan e de seu partido.
Com a economia em crise e a população desanimada, as eleições municipais ganham ainda mais importância, pois refletem o sentimento da população em relação ao governo e à situação do país. A Turquia enfrenta desafios internos e externos, e o resultado dessas eleições pode moldar o futuro político e econômico do país nos próximos anos.
É necessário aguardar o desfecho das eleições e observar atentamente os resultados em Istambul e em outras cidades turcas para compreender o impacto que estas eleições terão na trajetória política da Turquia e na influência do presidente Erdogan.
