Segundo a economista, o Ocidente está caminhando para uma crise econômica e política de proporções catastróficas devido ao avanço do socialismo. Ela argumentou que as políticas de redistribuição de renda e intervenção estatal estão minando a liberdade econômica e levando os países desenvolvidos para um caminho de decadência.
Milei criticou veementemente as políticas de welfare state, afirmando que elas são insustentáveis a longo prazo e estão gerando um Estado cada vez mais intervencionista e opressor. Ela também alertou para o perigo das políticas de controle de preços e do aumento da burocracia estatal, que segundo ela, estão sufocando a iniciativa privada e minando a capacidade de crescimento econômico.
Além disso, Milei apontou para o avanço do populismo e do autoritarismo na política contemporânea como resultado do fracasso das políticas socialistas. Segundo a economista, a promessa de igualdade e justiça social feita pelos líderes populistas é apenas um pretexto para a concentração de poder e o enfraquecimento das instituições democráticas.
Diante dessas considerações, Milei fez um apelo para que os líderes do Ocidente rejeitem as políticas socialistas e adotem medidas pró-mercado e pró-liberdade individual. Ela argumentou que somente através de uma economia livre e de um Estado mínimo será possível garantir a prosperidade e a estabilidade social.
A intervenção de Milei gerou controvérsia e divisão entre os participantes do Fórum Econômico Mundial, com alguns apoiando suas posições e outros rebatendo suas críticas ao socialismo. No entanto, a economista argentina não se intimidou e reafirmou sua convicção de que o Ocidente precisa urgentemente abandonar as políticas socialistas antes que seja tarde demais.