A Braskem, responsável pelo desastre ambiental urbano causado pela operação de extração de sal-gema, afirmou que está comprometida em um trabalho de mais de quatro anos para realocar e compensar as famílias afetadas. No entanto, o CEO Roberto Bischoff afirmou que “situações políticas” estão distorcendo informações sobre o caso, sem especificar o que ou como.
A região em torno da mina 18, no bairro de Bom Parto, se transformou em uma vizinhança fantasma, com comércio e serviços fechados, falta de água e invasão de ratos, segundo reportagem da Folha. O desastre já deslocou 60 mil pessoas e afeta 20% do território da capital alagoana.
O repórter Josué Seixas relata como tem sido o dia a dia dos impactados pelo desastre e o trauma que ele causa a Maceió. Além disso, o programa de áudio também fala com Edilson Pizzato, professor do Instituto de Geociências da USP, que explica a extração de sal-gema e discute como empresas costumam agir diante de desastres em comunidades nas quais atuam.
O Café da Manhã, publicado no Spotify, aborda a situação e o impacto do desastre na região. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon e é produzido por Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe, com edição de som de Thomé Granemann e Raphael Concli.
A situação continua a gerar preocupação, com o deslocamento de milhares de pessoas e o impacto na região de Maceió sendo acompanhado de perto pelas autoridades e pela população local. A busca por soluções e medidas de compensação para as famílias afetadas continua a ser uma prioridade, enquanto a Braskem enfrenta críticas e pressão da sociedade e das autoridades locais.