Presidente Lula promete destravar burocracia para socorrer o Rio Grande do Sul e criar plano de prevenção de acidentes climáticos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), anunciou neste domingo (4) que irá remover os obstáculos burocráticos para garantir a assistência ao Rio Grande do Sul, afetado pelas fortes chuvas que resultaram na trágica morte de 75 pessoas. Durante sua segunda visita ao estado em uma semana, Lula demonstrou preocupação em implementar ações de longo prazo, incluindo a criação de um “plano de prevenção de acidente climático”.

Para enfrentar as consequências das enchentes, o presidente declarou que um plano de prevenção será elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente, liderado pela ministra Marina Silva. Acompanhado de uma comitiva de ministros, Lula sobrevoou os municípios afetados para avaliar os estragos. Entre os presentes estavam o governador do Estado, Eduardo Leite, e os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados.

Em suas declarações à imprensa, o presidente enalteceu a relevância do Rio Grande do Sul para o país e se comprometeu a mobilizar esforços do governo para socorrer e reconstruir a infraestrutura estadual. Lula assegurou que a burocracia não será um entrave para a recuperação do estado e ressaltou a importância de ajudar uma região que tanto contribui para o desenvolvimento do Brasil.

Para enfrentar os desafios decorrentes das enchentes, o governador Eduardo Leite enfatizou a necessidade de medidas emergenciais, tais como linhas de crédito, planos de recuperação agrícola e ações ambientais para restaurar as áreas degradadas. Ele alertou que o Rio Grande do Sul ainda não se recuperou dos impactos das enchentes do ano passado e que a situação pode ser descrita como um “cenário de pós-guerra”.

Diante da crise, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, demandou assistência imediata para restaurar os serviços essenciais no município, que está enfrentando problemas como a falta de água tratada e combustível para os veículos de socorro. O General Hertz Pires do Nascimento, coordenador da Operação Taquari 2, informou que mais de 13 mil militares estão engajados nas operações de resgate e assistência às vítimas.

Com a instalação de hospitais de campanha em Canoas e São Leopoldo, o governo federal busca auxiliar a população afetada pelas enchentes. Além disso, será estabelecido um gabinete de crise em Porto Alegre para coordenar as ações de apoio e recuperação. A solidariedade e a união são fundamentais nesse momento difícil para o Rio Grande do Sul e para todo o país.

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