De acordo com o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, a previsão é de uma cheia duradoura, com a manutenção dos níveis elevados nos próximos dias. A oscilação em torno da marca dos 4 metros é esperada, com possíveis elevações devido aos ventos e chuvas previstos para a próxima semana. Vale ressaltar que o lago Guaíba atingiu o recorde histórico de 5,33 metros no dia 2, superando a marca da enchente de 1941.
Além disso, Porto Alegre registrou o maior volume de chuva para um mês desde 1916, segundo a Defesa Civil gaúcha com base nos dados do Inmet. Até sexta-feira (24), a cidade acumulou 486,7 mm de chuva, superando o recorde anterior de 447,3 mm registrado em setembro do ano passado durante os temporais que atingiram o estado.
Esses números alarmantes revelam a gravidade da situação enfrentada pela capital gaúcha e a necessidade de medidas emergenciais para minimizar os impactos das cheias e das fortes chuvas. As autoridades locais e a população precisam estar atentas e preparadas para lidar com as consequências desses eventos climáticos extremos.