Brex, a fintech de US$12,3 bi, aposta na cultura brasileira para inovar e crescer em meio à concorrência global.

A Brex, empresa de gestão de despesas corporativas avaliada em US$12,3 bilhões, tem na diversidade cultural uma de suas forças. O CTO da empresa, James Reggio, conta que a influência brasileira é marcante na companhia, com 100 funcionários no Brasil, representando cerca de 10% da equipe. A presença dos fundadores da Brex, Pedro Franceschi e Henrique Dubugras, nascidos no Brasil, reforça essa conexão.

Durante uma visita ao país, três dos oito executivos seniores da Brex se reuniram com a equipe brasileira em busca de novos talentos e para alinhar a cultura e os objetivos da empresa. A cultura de autonomia individual e a mentalidade de “cabeça de dono” são características marcantes do “jeito Brex”, que busca direcionar o trabalho para atender tanto o cliente quanto o negócio.

Com a expansão da empresa e a competitividade do mercado, a Brex passou por cortes e mudanças internas para buscar eficiência e rentabilidade. A flexibilidade e a adaptabilidade dos brasileiros foram destacadas como diferenciais pela COO Camilla Matias, além do salário atrativo oferecido pela empresa em relação à média do mercado.

Além disso, a Brex busca investir em inteligência artificial e aprendizado de máquina para aprimorar seus serviços, como o uso dessas tecnologias para conceder linhas de crédito a negócios que anteriormente não podiam ser avaliados. Apesar de ter perdido algumas posições no ranking das empresas mais disruptivas do mundo, a Brex se mantém relevante e em constante crescimento.

A presença da empresa no Brasil se reflete na busca por novas contratações no país, com a intenção de fortalecer a equipe local e explorar o potencial do mercado brasileiro. Além disso, o Canadá também se destaca como um dos países onde a Brex mais contrata, refletindo a emergência de uma cultura de engenharia e empreendedorismo no país nos últimos 10 anos.

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