O acidente ocorreu no dia 31 de março, resultando em graves ferimentos no amigo de Fernando, Marcus Vinicius Rocha, de 22 anos, que precisou passar por cirurgia e ficou internado na UTI por dez dias. A nova defesa do empresário, que assumiu o caso recentemente, optou por não se manifestar sobre a decisão judicial.
A promotora Monique Ratton, responsável pelo caso, solicitou a prisão novamente, alegando que Fernando tentou influenciar o depoimento de sua namorada e que apresenta histórico de envolvimento em outros acidentes de trânsito. Além disso, o Ministério Público aponta que o empresário teria consumido álcool antes de dirigir, comprovado por imagens de câmeras corporais dos agentes que atenderam à ocorrência.
O caso levanta questões sobre a conduta dos agentes públicos que atenderam a ocorrência, especialmente pela falta de realização do teste do bafômetro no motorista. A falta de procedimento adequado por parte dos policiais, somada à demora de mais de 30 horas para que o empresário se apresentasse na delegacia, gerou críticas e questionamentos sobre a eficácia do sistema de justiça no Brasil.
Diante de todo o contexto envolvendo o acidente e as ações posteriores, o caso ganha ainda mais relevância e coloca em debate a responsabilidade civil e criminal de condutores que se envolvem em acidentes graves no trânsito. A prisão preventiva de Fernando Sastre de Andrade Filho abre precedentes para discussões sobre a segurança no trânsito e as consequências legais em casos de negligência e imprudência ao volante.
