Durante a discussão, alguns debatedores ressaltaram que o Brasil ainda enfrenta desafios consideráveis no que diz respeito à gestão de resíduos sólidos. Um ponto levantado foi a persistência dos lixões em diversas regiões do país, evidenciando a urgência de superar esse modelo obsoleto e prejudicial ao meio ambiente. Além disso, a reciclagem em larga escala ainda não foi devidamente implementada, o que impede o aproveitamento máximo dos recursos presentes nos resíduos.
A falta de uma estrutura adequada para lidar com os resíduos sólidos se mostra como um obstáculo significativo para a efetiva implementação da recuperação energética. A ausência de políticas públicas consistentes e a deficiência de investimentos nesse setor são apontadas como fatores que dificultam a transição para um modelo mais sustentável.
Diante desse cenário, o debate sobre a recuperação energética de resíduos sólidos se torna ainda mais necessário, a fim de encontrar soluções que conciliem a necessidade de gerar energia com a preservação do meio ambiente. A busca por alternativas que promovam a sustentabilidade e a redução do impacto ambiental se apresenta como um desafio urgente e que demanda ação imediata por parte dos órgãos competentes.
Nesse sentido, é fundamental que a sociedade e os governantes estejam engajados no desenvolvimento de políticas e práticas que contribuam para uma gestão mais eficiente e responsável dos resíduos sólidos. Somente com um esforço conjunto será possível avançar na direção de um futuro mais sustentável e equilibrado.