A AFD, em parceria com bancos brasileiros de fomento, como o BNDES e o Basa, já firmou acordos para captar 300 milhões de euros para financiamentos de projetos verdes. A instituição pretende nos próximos quatro anos realizar empréstimos, doações e alavancar investimentos privados, com foco em iniciativas que promovam tanto a preservação do clima quanto a inclusão social.
O diretor-geral da AFD ressaltou a importância de projetos que tenham impacto positivo a longo prazo, seguindo os princípios de desenvolvimento sustentável da instituição. Além disso, a parceria com os bancos públicos de desenvolvimento brasileiros visa também contribuir para o fortalecimento da governança mundial, tendo em vista as presidências do G20 em 2024 e da COP em 2025.
A AFD tem como meta disponibilizar 300 milhões de euros nessa primeira etapa do programa, que incluirá empréstimos para bancos públicos e doações. A expectativa é contar com a participação de outros parceiros, como Alemanha e Noruega, para ampliar os investimentos nessa área.
Além disso, Rioux destacou a importância de identificar e apoiar projetos que sejam socialmente sustentáveis, conciliando os aspectos econômicos, sociais e ambientais. A AFD trabalha juntamente com os atores locais para garantir a qualidade e a relevância dos projetos selecionados.
A parceria público-privada proposta no plano lançado no Brasil tem como objetivo criar oportunidades de investimento que sejam benéficas para o clima, para a sociedade e para os investidores. Com um foco especial na Amazônia e na Guiana Francesa, a iniciativa busca promover a cooperação entre os países da região e incentivar o desenvolvimento sustentável em toda a área.
Portanto, o programa de investimentos em bioeconomia na Amazônia, liderado pela AFD em parceria com bancos brasileiros, representa um passo importante na busca por soluções sustentáveis para a região, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento econômico e social de forma responsável.
