A cerimônia de formatura, que estava prevista para acontecer na próxima semana no dia 15 de e, foi substituída por uma série de eventos com presença reduzida. A universidade justificou sua decisão afirmando o desejo de oferecer uma celebração segura e respeitosa para os formandos, concentrando recursos em eventos escolares menores e mais controlados.
Os protestos contra a guerra de Israel na Faixa de Gaza ecoaram pelos câmpus universitários dos Estados Unidos, causando agitação e confrontos em diversas instituições de ensino. A Casa Branca chegou a ordenar a restauração da ordem em meio às manifestações intensas, que resultaram em prisões em massa e medidas contundentes para conter os manifestantes.
Na Universidade de Columbia, a situação não foi diferente. No decorrer das semanas de protestos, a polícia precisou intervir para expulsar estudantes que ocuparam edifícios e desmantelar acampamentos montados nos jardins da instituição. Os manifestantes mostraram sua insatisfação com a postura da universidade em relação à guerra em Gaza, buscando chamar a atenção para a situação no Oriente Médio.
Este episódio demonstra a complexidade e o impacto das questões políticas e sociais no ambiente acadêmico, refletindo a diversidade de opiniões e a intensidade dos debates que permeiam as universidades ao redor do mundo. A decisão da Universidade Columbia de cancelar sua cerimônia de formatura é um reflexo dos desafios enfrentados pelas instituições de ensino em tempos de conflitos globais e tensões políticas.