Haddad explicou que ainda estão sendo definidos os detalhes e a possibilidade de os bancos oficiais operarem essa linha de crédito. Para discutir esse assunto, o ministro terá uma reunião com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, nesta terça-feira (7). A prioridade é criar uma linha de crédito específica para a reconstrução das casas das pessoas afetadas, especialmente aquelas que não possuem seguro.
Além da linha de crédito, outras medidas de apoio às famílias impactadas pela tragédia estão sendo implementadas, como o adiamento por três meses do pagamento de tributos federais para pessoas físicas e empresas em 336 municípios gaúchos que se encontram em estado de calamidade pública. Micro e pequenas empresas, assim como microempreendedores individuais, terão um adiamento de um mês no pagamento de tributos.
Haddad afirmou que essas medidas estão sendo elaboradas com agilidade para serem apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro ressaltou a importância de submeter essas ações emergenciais ao presidente o mais rápido possível.
Quanto à dívida do estado do Rio Grande do Sul com a União, Haddad destacou que o governo está trabalhando em medidas específicas e emergenciais para resolver essa questão. O ministro pretende dar prioridade ao estado gaúcho, suspendendo as parcelas dos débitos com a União para liberar recursos financeiros.
A transparência e centralização no repasse dos recursos também foram destacadas pelo ministro como fundamentais durante esse processo. Haddad ressaltou a dimensão da tragédia no estado, evidenciando a necessidade de um apoio urgente e efetivo a fim de minimizar os impactos causados pelas enchentes.
No entanto, apesar dos esforços em curso, o governo ainda não possui um cálculo do valor total necessário para ajudar na reconstrução do Rio Grande do Sul. A expectativa é de que, com a cooperação do Congresso e dos executivos estadual e federal, seja possível enfrentar e superar essa difícil situação.
