Diversos produtores de soja e gestores do setor foram convidados a participar da audiência, que tem como objetivo discutir como funciona a moratória. De acordo com a deputada, a ideia é proibir a compra de milho ou soja de propriedades dentro do bioma amazônico após julho de 2008, mesmo que tenham sido legalizadas pelo Código Florestal. Um sistema de checagem via satélite monitora o desmatamento, identificando os produtores que descumprem a regra e colocando-os em uma lista negra, impedindo as empresas de comprar sua produção.
No entanto, Coronel Fernanda levanta a questão do impacto da Moratória da Soja no desenvolvimento econômico dos municípios. Ela argumenta que a medida cria uma divisão no campo econômico, aumentando a desigualdade social e regional, ameaçando o direito de propriedade e o progresso econômico do país.
A discussão em torno da Moratória da Soja é importante para encontrar um equilíbrio entre a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico. A sustentabilidade na produção de soja na Amazônia é um tema que merece atenção e envolvimento de todos os setores envolvidos. A busca por alternativas que garantam a proteção da floresta sem prejudicar o desenvolvimento econômico é fundamental para o futuro da região e do país como um todo.