Moro ressaltou que a liberação temporária de presos durante feriados muitas vezes resulta em fugas, sobrecarregando as forças de segurança que precisam recapturá-los. O senador enfatizou a importância de aumentar o efetivo policial para lidar com essas situações e criticou a decisão do governo de vetar partes da lei que visavam atenuar esse problema.
Além disso, o parlamentar apontou que o veto desrespeita as vítimas de crimes em um país com altos índices de criminalidade e questionou a falta de propostas legislativas do Ministério da Justiça na área da segurança pública desde o início do governo.
Moro afirmou que a atitude do governo de ignorar propostas mais rígidas e desconsiderar as necessidades da segurança pública mostra um abandono dessa questão, refletindo a importância de derrubar o veto. Ele destacou que a exigência de exame criminológico para progressão de regime foi mantida, o que impedirá a progressão automática dos presos para regimes menos rigorosos.
O senador concluiu seu discurso reforçando o compromisso de trabalhar com seus colegas para eliminar o veto o mais rápido possível, visando melhorar a segurança pública no país. A discussão sobre a lei que restringe a saída temporária de presos do regime semiaberto promete continuar gerando debates e propostas no Congresso Nacional.