Segundo relatos do inquérito policial revelados pela imprensa, Fernando esteve em um bar no Tatuapé horas antes do acidente. A polícia investiga se o empresário teria consumido bebida alcoólica no estabelecimento, apesar de não haver imagens concretas que comprovem essa suspeita.
A história ganha ainda mais contornos de drama quando o inquérito aponta falhas no circuito de câmeras do bar, o que prejudica a comprovação dos eventos que antecederam o acidente. No entanto, testemunhas afirmam que Fernando apresentava sinais de embriaguez, como olhos vermelhos, semblante embriagado e dificuldades para andar.
O amigo de Fernando, Marcus Vinicius Rocha, que estava no banco do passageiro do Porsche, também foi ferido gravemente no acidente e precisou passar por duas cirurgias. Seu estado de saúde ainda é motivo de preocupação, sem previsão de alta hospitalar no momento.
A namorada de Rocha prestou depoimento à Polícia Civil, afirmando que presenciou uma discussão entre Fernando, o amigo e a namorada dele antes de entrarem no veículo. Ela relatou que o empresário foi aconselhado a não dirigir por estar “um pouco alterado”, mas conduziu o carro mesmo assim.
Diante de tantas informações conflitantes e investigações em curso, o Ministério Público também entrou no caso, questionando a conduta dos policiais militares que liberaram o suspeito antes de verificar se ele havia ingerido álcool.
O acidente envolvendo o Porsche e o Renault Sandero deixou sequelas irreversíveis e expôs a fragilidade de vidas perdidas e danos causados por imprudências no trânsito. A sociedade aguarda por respostas claras e justas diante dessa tragédia que impactou tantas famílias.