Deputado Chiquinho Brazão tem prisão preventiva mantida pela Câmara dos Deputados em sessão conturbada com 277 votos a favor.

Na noite desta quarta-feira, dia 10 de abril de 2024, a Câmara dos Deputados protagonizou um importante momento ao manter, por 277 votos favoráveis, a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão, que atualmente está sem partido e representa o estado do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada após o político ser preso no dia 24 de março pela Polícia Federal, sob a acusação de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

O plenário da Câmara registrou também 129 votos contrários à manutenção da prisão e 28 abstenções. Vale destacar que, conforme as regras estabelecidas pela Casa, para manter a prisão preventiva é necessário o apoio da maioria absoluta dos deputados, ou seja, 257 votos.

A prisão de Chiquinho Brazão foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito, e ratificada pela 1ª Turma do STF. A decisão do plenário da Câmara seguiu o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), elaborado pelo deputado Darci de Matos (PSD-SC), que recomendou a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com envolvimento de organização criminosa.

Além do deputado, seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, também é acusado de ser mandante do crime. O processo foi encaminhado ao Supremo devido ao foro privilegiado dos envolvidos.

O assassinato de Marielle Franco ocorreu em março de 2018, época em que Chiquinho Brazão era vereador na capital fluminense. A votação na Câmara foi acompanhada atentamente pela imprensa e por toda a sociedade, que aguarda ansiosamente por mais informações sobre o desfecho deste caso complexo e chocante.

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