FAB utiliza avião não tripulado para resgatar pessoas isoladas pelas enchentes no Rio Grande do Sul em missão de grande porte.

A Força Aérea Brasileira (FAB) inicia neste domingo (5) a utilização de um avião não tripulado, conhecido como RQ-900, para localizar pessoas isoladas devido às enchentes no estado do Rio Grande do Sul. Este veículo não tripulado, pertencente à Base Aérea de Santa Maria, possui 15 metros de envergadura e será utilizado para auxiliar no resgate e na identificação de áreas em situação de risco.

Segundo informações da FAB, as aeronaves não tripuladas permitem análises em tempo real e com alta precisão das áreas afetadas, auxiliando no mapeamento, na modelagem e na identificação da população em risco. Esses modelos de aeronaves são frequentemente utilizados pela FAB em missões de inteligência, vigilância e reconhecimento, com comunicação via satélite para cobrir distâncias maiores, sendo uma importante ferramenta para localizar áreas de desmatamento na Amazônia.

Os temporais que assolaram o Rio Grande do Sul já resultaram em dezenas de mortes e centenas de pessoas desaparecidas, afetando mais de 780 mil pessoas e deixando 155 feridos. A Defesa Civil informou que 334 municípios foram impactados pela enchente histórica, com mais de 16 mil desabrigados e 88 mil desalojados, recebendo abrigo em alojamentos públicos.

Além dos danos humanos e materiais, os temporais também impactaram os serviços essenciais nas cidades atingidas. Empresas de telefonia como TIM, Vivo e Claro relataram danos em suas redes, deixando várias localidades sem serviços de telefonia e internet. O presidente Lula, acompanhado por ministros, tem acompanhado de perto a situação no estado, visitando as áreas afetadas e garantindo apoio do governo federal.

Diante da situação crítica provocada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, a mobilização de recursos e equipes especializadas, como o avião não tripulado da FAB, se torna fundamental para minimizar os danos e prestar assistência às comunidades afetadas. A solidariedade e cooperação entre autoridades e sociedade civil também se fazem necessárias para enfrentar essa crise e promover a recuperação das regiões atingidas.

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