Segundo informações da FAB, as aeronaves não tripuladas permitem análises em tempo real e com alta precisão das áreas afetadas, auxiliando no mapeamento, na modelagem e na identificação da população em risco. Esses modelos de aeronaves são frequentemente utilizados pela FAB em missões de inteligência, vigilância e reconhecimento, com comunicação via satélite para cobrir distâncias maiores, sendo uma importante ferramenta para localizar áreas de desmatamento na Amazônia.
Os temporais que assolaram o Rio Grande do Sul já resultaram em dezenas de mortes e centenas de pessoas desaparecidas, afetando mais de 780 mil pessoas e deixando 155 feridos. A Defesa Civil informou que 334 municípios foram impactados pela enchente histórica, com mais de 16 mil desabrigados e 88 mil desalojados, recebendo abrigo em alojamentos públicos.
Além dos danos humanos e materiais, os temporais também impactaram os serviços essenciais nas cidades atingidas. Empresas de telefonia como TIM, Vivo e Claro relataram danos em suas redes, deixando várias localidades sem serviços de telefonia e internet. O presidente Lula, acompanhado por ministros, tem acompanhado de perto a situação no estado, visitando as áreas afetadas e garantindo apoio do governo federal.
Diante da situação crítica provocada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, a mobilização de recursos e equipes especializadas, como o avião não tripulado da FAB, se torna fundamental para minimizar os danos e prestar assistência às comunidades afetadas. A solidariedade e cooperação entre autoridades e sociedade civil também se fazem necessárias para enfrentar essa crise e promover a recuperação das regiões atingidas.