Nascido em Caratinga, Minas Gerais, Carlos chegou ao Rio com apenas nove meses de idade, estabelecendo-se em Engenheiro Pedreira, na Baixada Fluminense. Filho de Antônio Caetano, um homem tranquilo e amigo, Carlos cresceu acompanhando os irmãos na lida da roça e na criação dos animais, o que acelerou sua infância e o preparou para a vida adulta.
A perda do pai aos 18 anos fez com que Carlos assumisse responsabilidades precocemente, tornando-se pai de três filhos e construindo uma casa em cima da residência da mãe. Após aceitar o convite da irmã Maria para ocupar a ocupação Gilberto Domingos, Carlos levou consigo seu filho Carlinhos, de quem era muito próximo.
A vida de Carlos foi permeada por momentos difíceis, como a separação da segunda companheira e a descoberta das condições de trabalho análogas à escravidão enfrentadas por seu pai em Minas Gerais. No entanto, ele encontrava conforto na companhia dos irmãos e na pesca em Saquarema, seu passatempo favorito.
Infelizmente, Carlos nos deixou aos 40 anos, vítima de um infarto enquanto trabalhava em Copacabana. Sua morte deixou um vazio para sua mãe, filhos, irmãos e sobrinhos, mas seu legado de trabalho árduo e dedicação à família permanecerá vivo na memória daqueles que o conheceram.
A história de Carlos é um exemplo de superação e amor, que mostra como a construção de um lar vai muito além das paredes e telhados, mas está intrinsecamente ligada às relações familiares e ao amor incondicional. Que seu legado inspire outros a valorizarem os momentos simples da vida e a lutarem pelos seus sonhos, assim como ele fez durante sua jornada.
