Falta de café revela vícios passados e impacto da abstinência na saúde: o preço da dependência química no dia a dia.

Em um relato pessoal, o autor descreve sua relação com diversos vícios ao longo da vida, desde o chocolate na adolescência até a dependência da nicotina por duas décadas. Após passar por diversas substâncias, ele pensou estar livre dos vícios ao adotar práticas mais saudáveis como ioga e meditação. No entanto, ao se deparar com a falta de café durante uma viagem, percebeu os sintomas de abstinência e como a cafeína havia se tornado uma substância de estimação em sua rotina.

A experiência do autor durante esse período sem café revela a forte ligação que muitas sociedades têm com determinadas substâncias, refletindo aspectos culturais e históricos. A cafeína, assim como outras drogas, desempenha um papel importante em diversos contextos sociais, como os famosos cafés parisienses no século XVIII e XIX. No entanto, o modelo contemporâneo de “para levar” evidencia a pressa e a falta de tempo característicos da sociedade atual.

A reflexão sobre o café como uma droga que move a “Sociedade do Cansaço” levanta questões sobre o uso excessivo e viciante da substância para mascarar o cansaço e impulsionar a produtividade. A analogia entre veneno e remédio, destacando a importância da dose e da aplicação correta, ressalta a complexidade da relação entre o café e a saúde.

Em suma, o relato do autor sobre sua dependência de café durante a viagem evidencia os desafios e as nuances envolvidas no consumo dessa substância tão presente em nossa cultura. A experiência pessoal serve como um lembrete da importância de refletir sobre nossos hábitos e vícios, buscando um equilíbrio saudável em meio a uma sociedade que muitas vezes valoriza o excesso e a pressa.

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