Durante o percurso pelas diferentes vias do centro da cidade, foram observados peixes vivos nadando nas ruas após os alagamentos, enquanto em outros locais como a rua Uruguai, foram encontrados peixes mortos boiando em trechos mais rasos da calçada. A queda do nível do Guaíba, que atingiu 5,32 metros e baixou para 4,86 metros, revela a urgência do problema.
Os moradores da região têm enfrentado dificuldades com o aumento repentino do nível da água, obrigando muitos a deixarem seus carros nas ruas ou dentro de prédios. A situação tem exigido medidas emergenciais, como o uso de macacões impermeáveis e embarcações para acessar as áreas alagadas.
Nos bairros mais afetados, como Praia de Belas e Menino Deus, a presença de animais como jacarés tem sido registrada, aumentando a preocupação da população. A situação ainda se agrava com a presença de sujeira e detritos acumulados nas ruas, evidenciando os danos causados pela enchente.
Comerciantes também têm enfrentado prejuízos significativos, com lojas e estabelecimentos comerciais com seus primeiros andares submersos. A necessidade de proteger a mercadoria e buscar alternativas para continuidade das atividades tem sido um desafio para muitos moradores e trabalhadores locais.
A população aguarda agora a continuidade da redução do nível da água e a atuação das autoridades para minimizar os impactos causados pela enchente. A preocupação com a limpeza e a prevenção de novos desastres naturais se torna cada vez mais urgente em Porto Alegre.