Produção de carnes bovina, suína e de aves sobe 3,9% em 2024 e mantém preços mais baixos, aponta Conab

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou uma estimativa promissora para o mercado de carnes no Brasil em 2024. De acordo com a instituição, a produção de carne bovina, suína e de aves deve aumentar em 3,9%, o que garante o abastecimento do país e pode contribuir para a manutenção dos preços em níveis mais baixos.

Prevê-se que a produção total de carnes atinja 30,88 milhões de toneladas neste ano, com 21,12 milhões de toneladas disponíveis para abastecer o mercado interno. Esses números representam um cenário positivo para os consumidores brasileiros, uma vez que a combinação do aumento na produção com preços mais baixos dos insumos para alimentação animal tende a resultar em preços mais acessíveis nas prateleiras.

O presidente da Conab, Edegar Pretto, destacou a importância deste aumento na produção e da redução nos custos dos insumos para os criadores. Segundo ele, essa conjuntura favorece a estabilidade dos preços das carnes no mercado interno, beneficiando os consumidores do país.

A estimativa da Conab aponta que a carne bovina deve alcançar 10 milhões de toneladas de produção, com 6,6 milhões de toneladas destinadas ao consumo interno. Já a carne suína terá uma produção prevista de 5,55 milhões de toneladas, com 4,22 milhões de toneladas disponíveis para os brasileiros. Por sua vez, a avicultura de corte deve produzir 15,4 milhões de toneladas, com 10,3 milhões de toneladas destinadas ao mercado interno.

Além disso, a exportação de carnes também apresenta um cenário favorável, com projeções de crescimento para a carne suína, de frango e bovina. A expectativa é de um aumento de 6,6% na exportação de carne suína, 0,9% na exportação de carne de frango e 15,7% na exportação de carne bovina.

Por fim, a produção de ovos também deve bater um recorde em 2024, com a estimativa de 41,1 bilhões de unidades para consumo. Esses números atendem à expectativa de disponibilidade interna de 200,2 unidades por habitante no país, reforçando a oferta de proteínas de origem animal no mercado brasileiro.

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