Protestos pró-palestinos se espalham por Europa e Austrália enquanto Israel enfrenta pressão por guerra em Gaza.

Os protestos pró-palestinos estão se espalhando para além dos Estados Unidos, ganhando força em países como França, Reino Unido, Alemanha e Austrália, à medida que Israel enfrenta pressão internacional devido à guerra em Gaza. Na França, a polícia teve que intervir na Universidade Sciences Po, onde manifestantes ocuparam um prédio, quebrando um acordo de não interrupção das aulas e provas. A situação levou à remoção de dezenas de estudantes sem violência.

Os protestos têm se intensificado em várias universidades francesas, onde os estudantes buscam condenar a ofensiva militar de Israel em Gaza e revisar parcerias com instituições israelenses. No Reino Unido, pequenos acampamentos surgiram em universidades de diferentes cidades, como Bristol e Newcastle. Na University College de Londres, estudantes e funcionários armaram tendas no campus em uma demonstração de solidariedade ao povo palestino.

Na Irlanda, a situação também é de tensão, com uma multa de 214 mil euros aplicada a uma organização estudantil por protestos contra a guerra que duram desde o ano passado. Enquanto isso, na Alemanha, manifestantes pró-palestinos sentaram-se em protesto na Universidade Humboldt, em Berlim, acusando Israel de genocídio.

Na Austrália, os acampamentos pró-palestinais se espalharam por universidades em diversas cidades, como Adelaide e Sydney, e tensionaram o ambiente acadêmico com manifestantes pró-Israel se reunindo nas proximidades. As preocupações com a escalada na vilificação dos estudantes judeus têm sido expressadas por organizações como a União Australiana de Estudantes Judeus.

Nos Estados Unidos, a situação não é diferente, com mais de 50 manifestantes presos em protestos na New School e New York University. No entanto, algumas instituições, como Brown, Northwestern e Rutgers, conseguiram chegar a acordos com os estudantes pró-palestinos para evitar interrupções nas atividades acadêmicas. Esses acordos incluem compromissos das universidades em rever investimentos em Israel e considerar demandas para interromper negócios com o país, especialmente no que se refere aos vínculos com o Exército israelense em meio aos conflitos em Gaza.

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