Além disso, o governo estadual informou que 377.497 pessoas foram impactadas pela tragédia e 74 estão feridas. A situação se agrava com a falta de energia elétrica em quase 375 mil imóveis e a falta de abastecimento de água para 441.120 clientes da empresa Corsan. A operadora de telefonia TIM também relatou problemas, afetando 63 municípios sem serviço de telefone e internet.
As consequências das chuvas também afetaram diretamente a educação, com a suspensão das aulas em todas as 2.338 escolas da rede estadual. As rodovias gaúchas também foram prejudicadas, com 136 trechos bloqueados parcial ou totalmente em 68 delas.
No cenário mais crítico, o rio Guaíba, em Porto Alegre, atingiu o maior nível desde 1941, chegando a 4,23 metros no cais Mauá. O centro histórico da cidade está em alerta, com risco de inundação em caso de atingir os 3 metros. A situação levou ao fechamento da base da Guarda Municipal na orla do Guaíba, sendo patrulhada preventivamente até a normalização.
Um abrigo na Casa dos Correios precisou ser desativado devido à elevação das águas, transferindo os desabrigados para uma escola municipal. No total, 387 pessoas estavam em abrigos temporários na cidade na noite de sexta-feira. A população gaúcha enfrenta desafios imensos diante dessa catástrofe natural, e o governo continua mobilizando esforços para prestar assistência e minimizar os danos causados pelas chuvas.
