O ataque ocorreu logo após o presidente Vladimir Putin garantir mais seis anos no cargo em uma eleição presidencial controversa. O incidente foi classificado como o mais letal na Rússia em duas décadas e teve grande repercussão no país e no cenário internacional.
Imagens mostraram a intensa movimentação de veículos de emergência no Crocus City Hall, onde a tragédia aconteceu. Vídeos postados online revelaram os momentos de pânico e violência no local, com os atiradores disparando contra civis de forma brutal.
O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque, alegando ter como alvo uma grande reunião de “cristãos” na região. No entanto, as autoridades russas não oficializaram essa informação, embora fontes de inteligência dos EUA tenham confirmado a ligação do grupo terrorista com o incidente.
O Conselho de Segurança da ONU condenou veementemente o ataque como um ato terrorista hediondo e covarde, destacando a importância de responsabilizar os responsáveis. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, também expressou forte repúdio à violência e solidariedade às vítimas.
No dia seguinte ao atentado, centenas de pessoas em Moscou se mobilizaram para doar sangue e plasma em apoio aos feridos. O presidente Putin, que havia desqualificado alertas sobre possíveis ataques terroristas no país como uma forma de intimidação ocidental, foi alvo de críticas diante da gravidade da situação.
O Estado Islâmico já havia perpetrado outros ataques em solo russo, reforçando a preocupação com a segurança e a estabilidade na região. A luta contra o terrorismo se tornou mais urgente do que nunca, exigindo uma resposta firme e coordenada das autoridades locais e internacionais.