Chuvas causam estado de calamidade em 265 municípios do Rio Grande do Sul; presidente promete plano de prevenção climática

O governo federal decretou estado de calamidade pública em 265 municípios do Rio Grande do Sul devido às fortes chuvas e enchentes que atingiram o estado. Essa medida permite a transferência facilitada de recursos federais para suprir as necessidades das localidades afetadas.

Entre as cidades beneficiadas está Porto Alegre, a capital do estado, que faz parte dos 497 municípios gaúchos. Com o reconhecimento do estado de calamidade, as cidades afetadas podem solicitar recursos da União para ações emergenciais em diversas áreas, como drenagem de águas pluviais, abastecimento de água potável e transporte coletivo.

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O presidente Lula, em sua segunda visita ao Rio Grande do Sul em uma semana, prometeu criar um plano de prevenção de acidentes climáticos após sobrevoar as áreas atingidas. Ao lado de autoridades como o governador Eduardo Leite e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Lula destacou a importância de se antecipar e prevenir desastres naturais.

As enchentes afetaram 341 municípios gaúchos, mais da metade do estado, deixando a população sem acesso a serviços básicos como saúde, água potável e energia elétrica. Hospitais foram impactados e muitos tiveram que suspender atendimentos.

Eduardo Leite ressaltou que os impactos das chuvas geram reflexos em cadeia e que serão necessárias medidas para reconstruir o estado, como linhas de crédito, recuperação da agricultura e ações ambientais. O número de mortos chegou a 78 e há um grande número de desabrigados e desalojados.

A capital Porto Alegre enfrenta desabastecimento de água e o prefeito pediu que moradores com casas no litoral deixem a cidade temporariamente para reduzir o consumo de água. A situação é crítica e exige medidas de emergência para recuperação do estado.

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