Empréstimos na China caem no primeiro bimestre de 2024, segundo dados oficiais.

No primeiro bimestre de 2024, os bancos e demais instituições financeiras da China apresentaram uma redução no volume de empréstimos em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados oficiais divulgados nesta sexta-feira, 15.

Segundo levantamento do banco central chinês (PBoC), o financiamento social total, que engloba o crédito não bancário, atingiu 8,06 trilhões de yuans (US$ 1,12 trilhão) nos meses de janeiro e fevereiro, representando uma queda de 1,1 trilhão de yuans em relação ao mesmo período de 2023.

Os novos empréstimos bancários totalizaram 6,37 trilhões de yuans no primeiro bimestre, conforme informado pelo PBoC, que quebrou a regra de divulgar dados mensais sobre crédito bancário e financiamento social.

Segundo cálculos do renomado jornal The Wall Street Journal com base nos dados do PBoC, o financiamento social total em fevereiro foi de 1,56 trilhão de yuans, enquanto os novos empréstimos somaram 1,45 trilhão de yuans, ficando um pouco abaixo do consenso de 1,5 trilhão de yuans dos analistas consultados pelo WSJ.

A base monetária da China, conhecida como M2, registrou um aumento anual de 8,7% em fevereiro, repetindo a variação observada em janeiro. As projeções de mercado para o último mês eram de um avanço um pouco menor, de 8,6%.

Esses números indicam um cenário de desaceleração no volume de empréstimos e no crédito na China nos primeiros meses de 2024, trazendo reflexos para a economia do país. A redução nessas operações pode impactar diversos setores e é um indicativo importante para analistas e investidores acompanharem de perto a evolução do mercado financeiro chinês.

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