O caso envolveu violação sexual mediante fraude contra dois coroinhas menores de idade na cidade de Araras, há cerca de duas décadas. Os episódios ocorreram entre os anos de 2002 e 2006 e vieram à tona após queixas feitas por ex-coroinhas da Paróquia São Francisco de Assis.
Durante o julgamento, um dos casos foi desclassificado de atentado violento ao pudor para importunação ofensiva ao pudor, o que contribuiu para a redução da pena do ex-sacerdote. Contudo, a condenação pelo abuso contra um adolescente de 14 anos foi mantida.
A defesa de Pedro Leandro Ricardo nega veementemente todas as acusações e afirma que irá recorrer a instâncias superiores em Brasília, após apresentar embargos de declaração na Justiça paulista. O advogado do ex-religioso, Paulo Sarmento, demonstrou confiança em reverter a decisão e afirmou que houve omissões durante o processo.
Mesmo com a redução da pena, os advogados que representaram as vítimas afirmaram que o ex-padre finalmente sentirá na pele que a lei é feita para todos e que não há mais dúvidas sobre sua conduta. Pedro Leandro Ricardo também foi demitido pelo papa Francisco em março de 2022 devido às denúncias de abuso sexual.
A investigação contra o ex-religioso teve início em 2019, quando ele foi afastado de suas funções eclesiásticas após denúncias de abuso. Desde então, o processo segue em curso e a Justiça busca garantir que a justiça seja feita para as vítimas e que o réu responda por seus atos da forma mais adequada.
