O WEI mediu o empoderamento feminino em 114 países, considerando cinco dimensões do desenvolvimento humano: vida e boa saúde, educação e conhecimento, inclusão laboral e financeira, participação na tomada de decisões e liberdade da violência. Os resultados mostraram que quanto mais próximo de 1 o WEI de um país, maior é o empoderamento feminino.
No topo do ranking de empoderamento feminino ficaram países como Suécia, Islândia e Austrália, com índices de 0,828, 0,816 e 0,805, respectivamente. Por outro lado, nações como Iêmen, Nigéria, Paquistão, Iraque, Líbano e Congo apresentaram os piores resultados, com índices considerados “baixos” pela ONU.
Segundo o levantamento, as mulheres alcançam, em média, 72% do que os homens atingem em dimensões-chave do desenvolvimento humano, o que reflete uma lacuna de gênero de 28%. A disparidade é ainda mais evidente em regiões como o Norte da África e a Ásia Ocidental, onde as mulheres só conseguem alcançar 45,8% do seu pleno potencial.
O Brasil, por sua vez, foi classificado como um país de médio-baixo empoderamento, ocupando o 41º lugar no ranking. Esses dados destacam a necessidade de políticas e ações que promovam a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres em todo o mundo. A luta pela equidade deve ser contínua e envolver tanto os governos quanto a sociedade civil para garantir um futuro mais justo e igualitário para todas as mulheres e meninas.