Um dos homens reconheceu um cordão de ouro que Lima usava na delegacia como sendo de sua propriedade e conseguiu recuperá-lo. É importante ressaltar que Lima não possui advogado constituído e ainda não passou por audiência de custódia. Além disso, ele já possui condenações por homicídio e roubo a ônibus.
De acordo com os relatos dos homens que procuraram a delegacia, a desavença entre Lima e traficantes no final de semana teria sido motivada por um assalto a uma moradora da Rocinha. Segundo eles, houve troca de tiros entre Lima e os criminosos após o assalto, resultando em um dos traficantes ferido por estilhaços na perna.
O delegado responsável pelo caso, Mario Jorge Andrade, afirmou que Lima alegou ser integrante do tráfico da Muzema e ter ido até a Rocinha para pagar uma dívida em bares. Entretanto, teria se desentendido com um traficante local e trocado tiros, o que o levou a se esconder em hotéis e posteriormente decidir ir para a casa da mãe, em Minas Gerais.
Durante o sequestro do ônibus, Lima teria entrado em pânico ao achar que passageiros entrando no veículo eram policiais disfarçados. Ele chegou a tentar entregar sua arma aos passageiros, o que causou pânico e resultou em tiros que atingiram o petroleiro Bruno Lima da Costa Soares, que segue internado no CTI, e outro passageiro, que foi ferido por estilhaços e liberado no local.
A polícia segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e desdobramentos desse sequestro que causou pânico e exigiu respostas rápidas das autoridades.