Mulheres lideram a luta contra a dengue no Governo de SP: conheça a bióloga Neuza Frazatti e a diretora geral do Instituto Adolfo Lutz.

Mulheres lideram a luta contra a dengue no Estado de São Paulo. Em diversas frentes, desde a vigilância até o desenvolvimento de vacinas, elas estão à frente das ações de combate à doença. No Instituto Butantan, a bióloga Neuza Frazatti comanda os estudos para a primeira vacina brasileira contra a dengue, um projeto no qual está envolvida desde 2010. O reconhecimento internacional do trabalho científico de Neuza demonstra a importância das mulheres na pesquisa e combate a doenças.

Outra figura de destaque nessa luta é a diretora geral do Instituto Adolfo Lutz, Adriana Bugno, responsável pelo mapeamento dos resultados dos testes com pessoas infectadas. A cabo Suellen Araújo, atuando pela Defesa Civil, realiza ações de busca de focos do mosquito Aedes aegypti nas casas, enquanto a professora Maria Anice, da USP, contribui com estudos sobre doenças tropicais.

Neste mês de celebração da força das mulheres, é importante destacar o papel dessas profissionais que trabalham incansavelmente contra a propagação da dengue em São Paulo. Além disso, elas representam a maioria dos servidores na área de saúde no estado, demonstrando a relevância do trabalho feminino nesse campo.

A vacina desenvolvida no Instituto Butantan, liderada por Neuza Frazatti, promete ser um avanço significativo no combate à dengue. Com previsão para começar a ser distribuída em 2025, a vacina de dose única tem o potencial de controlar os casos da doença a longo prazo. Os testes em voluntários estão em fase avançada, e a expectativa é de que a vacina seja registrada junto à Anvisa em breve.

No entanto, o combate à dengue não se resume apenas à vacinação. A professora Maria Anice alerta para a importância de medidas preventivas, como evitar áreas com água parada, que são propícias para a proliferação do mosquito transmissor. O apoio do Governo de São Paulo, com a antecipação de recursos para combate ao Aedes aegypti e a criação do Centro de Operações de Emergências, demonstra o compromisso das autoridades em controlar a disseminação da doença.

Em meio a desafios e conquistas, o trabalho incansável de mulheres como Neuza Frazatti, Adriana Bugno, Suellen Araújo e Maria Anice destaca a importância da presença feminina na luta contra a dengue e outras doenças. Suas trajetórias inspiram e evidenciam o papel fundamental das mulheres na saúde pública e na pesquisa científica.

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