A prisão de Erika ocorreu depois que o Samu constatou a morte de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, e ela foi presa. Um vídeo da gerente do banco mostrava Erika insistindo para que o homem assinasse o documento, mesmo ele estando sem reação. A situação gerou comoção na sociedade.
A Promotoria denunciou Erika por tentativa de estelionato e vilipêndio a cadáver, tornando-a ré nos crimes. No entanto, a juíza Luciana Mocco, titular da 2ª Vara Criminal da Regional de Bangu, baseou sua decisão no fato de que o clamor público não é um requisito legal para manter a prisão preventiva.
A juíza ressaltou que não há indícios de que Erika tenha intimidado testemunhas ou represente um perigo para a sociedade, já que possui residência fixa. Ela impôs medidas cautelares, como o comparecimento mensal ao juízo e a proibição de sair do estado.
O caso foi amplamente divulgado após imagens de câmeras de segurança revelarem o momento em que Erika levava o idoso até o banco, onde ele veio a falecer. A polícia ainda investiga o caso para determinar se a ré teve alguma participação na morte do idoso. A decisão judicial de liberá-la sob essas condições repercutiu na sociedade e levantou debates sobre a legalidade da prisão preventiva.