Senador Carlos Heinze defende projeto de mapeamento de pontos de acumulação de água para enfrentar secas no Brasil

Em seu pronunciamento no plenário do Senado nesta quarta-feira (28), o senador Carlos Heinze, do partido Progressistas do Rio Grande do Sul, destacou um projeto inovador desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) em 63 municípios gaúchos. O objetivo do projeto é mapear pontos de acumulação de água decorrentes da estação chuvosa, visando a criação de reservas para uso na irrigação durante os períodos de estiagem.

Segundo Heinze, a iniciativa, que teve início em março do ano passado, é uma solução viável e promissora para o enfrentamento das secas recorrentes que têm afetado o país nos últimos anos. O senador ressaltou a gravidade dos impactos econômicos e sociais das secas, destacando que mais de R$ 100 bilhões foram perdidos pelos agricultores, pelo estado e pelos municípios devido à falta de água, o que também resultou em aumento nos preços dos alimentos.

Durante seu discurso, o senador manifestou preocupação com as notícias negativas sobre o abate de gado na Europa, geradas a partir de um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que apontava os animais como responsáveis pela emissão de altas taxas de gás metano, contribuindo para o aquecimento global. Heinze se mostrou contra essa ideia, argumentando que outros fatores, como a poluição gerada por veículos e indústrias, também são relevantes para o aumento dos gases de efeito estufa.

Ao final de seu discurso, o senador enfatizou a necessidade de se repensar as estratégias para redução das emissões de gases poluentes, destacando que é preciso considerar todos os setores da sociedade, e não focar apenas em um segmento específico como o da pecuária. A iniciativa inovadora proposta por Heinze em parceria com a UFRS representa um passo positivo na busca por soluções sustentáveis e eficazes para as questões relacionadas à escassez de água e às mudanças climáticas.

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