A proposta aprovada no Senado estabelece um limite de R$ 15 bilhões em renúncia fiscal e reduz o número de atividades beneficiadas pelo programa de 44 para 30. O ministro ressaltou que a reestruturação do Perse foi necessária para corrigir problemas que estavam ocorrendo devido a falhas no desenho original do programa, possibilitando sua burla.
Haddad também comemorou os dados positivos divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que registrou uma queda de 7,9% na taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2024 e um saldo positivo de empregos com carteira assinada.
O ministro destacou a importância de combinar a geração de empregos com a inflação controlada, ressaltando que o país está no caminho certo para alcançar as metas estabelecidas. Em relação às críticas do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, sobre a desoneração da folha de pagamento de empresas e prefeituras, Haddad afirmou que o governo está aberto a aperfeiçoar a relação com o Legislativo e reforçou a necessidade de seguir as orientações técnicas para evitar omissões.
Por fim, Haddad enfatizou que a ação do governo visa cumprir suas atribuições e responsabilidades, mesmo diante de possíveis discordâncias. A relação entre os Poderes tem sido tema de debate, mas o ministro ressaltou a importância de manter um diálogo transparente para garantir o bom funcionamento das instituições.