O caso ocorreu no último sábado, e durante a audiência de custódia, Barreto alegou que agrediu o enteado porque ele teria praticado um “ato de desrespeito”. O delegado responsável pelo caso, Fernando Bueno, afirmou que a polícia irá convocar familiares e pessoas próximas para esclarecer se a questão da homofobia era recorrente no ambiente familiar.
De acordo com informações da polícia, o suspeito obrigou o garoto a realizar agachamentos ininterruptos e o agrediu com golpes de madeira. A mãe encontrou o adolescente desacordado, molhado e coberto por vômito, sendo socorrido e levado ao Hospital Beneficente Sagrado Coração de Jesus, onde foi constatado o óbito.
A comunidade escolar também foi abalada com a perda de Luiz Fellipe, que segundo o professor Antônio Gonçalves, era um aluno querido, simpático e sorridente. O garoto foi sepultado sob forte comoção, deixando um vazio nos corações de familiares, colegas e professores.
A Prefeitura de Monte Mor emitiu uma nota lamentando a morte do menino e destacando sua presença alegre e querida na comunidade escolar. O padrasto do jovem, que era professor temporário em Hortolândia, teve seu contrato rescindido e a Secretaria da Educação do estado se colocou à disposição das autoridades para colaborar nas investigações.
A Secretaria de Segurança Pública do estado informou que, por envolver um adolescente, não poderia fornecer detalhes sobre o caso. Enquanto isso, a polícia segue investigando as circunstâncias da morte do jovem Luiz Fellipe Darulis, em um trágico episódio que trouxe indignação e consternação a todos os envolvidos.