Padrasto é preso suspeito de matar enteado de 12 anos em Monte Mor por possível crime de homofobia.

A morte do jovem Luiz Fellipe Darulis, de apenas 12 anos, chocou a cidade de Monte Mor, localizada a 118 km da capital paulista. A Polícia Civil de São Paulo investiga se o crime foi motivado por homofobia, após o padrasto da vítima, Cirilo Abe Barreto, de 46 anos, ser preso em flagrante por suspeita de homicídio.

O caso ocorreu no último sábado, e durante a audiência de custódia, Barreto alegou que agrediu o enteado porque ele teria praticado um “ato de desrespeito”. O delegado responsável pelo caso, Fernando Bueno, afirmou que a polícia irá convocar familiares e pessoas próximas para esclarecer se a questão da homofobia era recorrente no ambiente familiar.

De acordo com informações da polícia, o suspeito obrigou o garoto a realizar agachamentos ininterruptos e o agrediu com golpes de madeira. A mãe encontrou o adolescente desacordado, molhado e coberto por vômito, sendo socorrido e levado ao Hospital Beneficente Sagrado Coração de Jesus, onde foi constatado o óbito.

A comunidade escolar também foi abalada com a perda de Luiz Fellipe, que segundo o professor Antônio Gonçalves, era um aluno querido, simpático e sorridente. O garoto foi sepultado sob forte comoção, deixando um vazio nos corações de familiares, colegas e professores.

A Prefeitura de Monte Mor emitiu uma nota lamentando a morte do menino e destacando sua presença alegre e querida na comunidade escolar. O padrasto do jovem, que era professor temporário em Hortolândia, teve seu contrato rescindido e a Secretaria da Educação do estado se colocou à disposição das autoridades para colaborar nas investigações.

A Secretaria de Segurança Pública do estado informou que, por envolver um adolescente, não poderia fornecer detalhes sobre o caso. Enquanto isso, a polícia segue investigando as circunstâncias da morte do jovem Luiz Fellipe Darulis, em um trágico episódio que trouxe indignação e consternação a todos os envolvidos.

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