Debora Pires Monteiro, moradora de Rio Grande da Serra, relatou que passou por uma situação semelhante em outra unidade da Sorridents que também fechou em Ribeirão Pires. Ela fez um orçamento para implantes dentários e, após realizar a cirurgia, descobriu que a clínica estava fechada sem aviso prévio. Após várias reclamações no SAC da empresa, Debora foi transferida para outra unidade, onde finalmente foi atendida seis meses depois.
Outros pacientes, como Vanda Maria Monteiro, que frequentaram a unidade Itamarati, em Santo André, também se sentiram lesados. Vanda pagou R$ 8 mil por um tratamento que não obteve os resultados esperados e se viu sem alternativas quando a clínica fechou.
Em resposta às críticas, a Sorridents emitiu uma nota dizendo que foi pega de surpresa pelo fechamento da franquia e que está trabalhando para dar continuidade aos tratamentos mais urgentes dos pacientes afetados. A empresa alega que o fechamento da unidade em Santo André é um caso isolado e que não afeta o atendimento nas demais unidades.
Diante dessa situação, os consumidores afetados têm direitos e podem buscar reparação civil contra o franqueador, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. É importante que os consumidores lesados reúnam evidências, como contratos e comprovantes de pagamento, e busquem orientação jurídica para resolver a situação.
Para evitar que casos como esse se repitam, é fundamental que as empresas tenham mais transparência e comunicação com seus clientes. A falta de respeito com os pacientes afeta não apenas a imagem da empresa, mas também a confiança dos consumidores no mercado de serviços odontológicos. É essencial que as empresas assumam a responsabilidade pelos seus atos e respeitem os direitos dos consumidores.
