O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), já agendou uma nova sessão para o dia seguinte, com o objetivo de votar convocações e convites. Além disso, a comissão está organizando uma visita ao estado de Alagoas, onde a empresa Braskem tem grande atuação.
Durante a apresentação do plano de trabalho, o relator Rogério Carvalho fez duras críticas ao acordo assinado pela Braskem com a prefeitura de Maceió. Segundo o senador, as cláusulas do acordo são questionáveis, padronizadas e até mesmo abusivas, indicando uma possível blindagem da empresa e transferência de responsabilidades para as vítimas.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) não esteve presente na sessão, assim como Fernando Farias, suplente do ministro Renan Filho (Transportes). Na semana anterior, Calheiros anunciou sua saída da CPI, alegando interferências e tentativas de domesticar as investigações.
O prazo estabelecido para a conclusão da CPI é de 120 dias, podendo ser prorrogado. O presidente da comissão, Omar Aziz, afirmou que o trabalho será pautado pela técnica, e não por interesses políticos. A expectativa é de que a CPI da Braskem cumpra seu papel de investigar e esclarecer eventuais irregularidades ligadas à empresa.