Os dados mostraram melhorias significativas nas matrículas de ensino técnico, tempo integral e educação infantil, marcando o primeiro ano do governo Lula (PT). O número total de matrículas em toda a educação básica, da creche ao ensino médio, foi de 47.304.632, mantendo-se estável em relação ao ano anterior. A rede pública concentra 80% do total de estudantes no país, com 37.881.305 matrículas.
Por outro lado, as matrículas na rede privada passaram de 9 milhões em 2022 para 9,4 milhões no ano passado, após um período de perdas durante a pandemia. O fechamento das escolas devido às restrições de circulação resultou em uma queda no número de alunos matriculados, atingindo o nível mais baixo em 2021, com 8,1 milhões de alunos em todo o país.
Além disso, o Censo revelou que as matrículas em tempo integral alcançaram 21% no ano passado, representando um avanço em comparação com os anos anteriores. Esse crescimento foi uma das principais apostas na área da educação anunciadas pelo governo Lula em 2023, com a meta de atingir 25% das matrículas em tempo integral até 2024.
A evolução das matrículas em creche na rede pública e privada também foi destacada no Censo, após uma queda durante a pandemia. Tanto a rede privada quanto a pública demonstraram um crescimento significativo em comparação com os anos anteriores.
Além disso, o aumento das matrículas na pré-escola e no ensino técnico profissional foi considerado crucial pelo governo, que promete uma nova política para essa modalidade de ensino. Com 5,3 milhões de alunos matriculados na pré-escola em 2023 e 2.413.825 alunos no ensino técnico, o país está caminhando em direção à universalização do atendimento educacional, conforme previsto na Constituição.
Os dados positivos do Censo Escolar de 2023 refletem a recuperação do setor educacional no Brasil, dando esperanças para o futuro da educação no país. O governo se compromete a continuar investindo e incentivando o crescimento e a melhoria da qualidade de ensino em todas as etapas da educação brasileira.