Investigação do Exército revela indiciamento de militares e civis pelo furto de metralhadoras em Barueri, na Grande SP. Dezenove armas foram recuperadas.

No final do ano passado, um furto chocou a população de Barueri, na região metropolitana de São Paulo: 21 metralhadoras desapareceram de um quartel do Exército. Agora, após meses de investigação, o Exército concluiu o inquérito, indiciando militares e civis acusados do sumiço das armas.

De acordo com o Comando Militar do Sudeste, responsável pelo caso, o inquérito foi finalizado no dia 16 deste mês e encaminhado à Justiça Militar da União. No entanto, as informações sobre o número de indiciados, a quantidade de militares e civis envolvidos e a decretação de prisões não foram divulgadas, já que o caso está sob sigilo judicial.

Agora, caberá ao Ministério Público Militar decidir se há elementos suficientes para denunciar os investigados. Se a denúncia for aceita, o inquérito seguirá para a Justiça Militar, que avaliará se há indícios para incriminar e tornar réus os acusados. Em caso de condenação, os militares envolvidos poderão enfrentar penas de até 50 anos de prisão e serem expulsos do Exército.

Apesar de 19 das 21 metralhadoras terem sido recuperadas, duas ainda estão desaparecidas. O Exército informou que as armas furtadas não estão em condições de uso e devem ser inutilizadas ou destruídas.

A gravidade do caso levou as autoridades a manterem o sigilo judicial sobre as informações, em uma tentativa de garantir a continuidade das investigações e a responsabilização dos envolvidos.

A população, que se viu impactada pelo furto das armas, agora aguarda os desdobramentos do caso, na esperança de que a Justiça seja feita e os envolvidos sejam responsabilizados pelo grave incidente que abalou a segurança na região.

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