Ucrânia afirma ter destruído navio de guerra russo no sul da Crimeia em ataque com drone naval.

Nesta quarta-feira, 14, o Exército da Ucrânia anunciou que destruiu um navio de guerra russo no sul da Crimeia, península anexada por Moscou há uma década. A embarcação foi atacada por um drone naval ucraniano perto de Alupka, no sul da península.

De acordo com o Estado-Maior do Exército, as Forças Armadas ucranianas, com unidades de inteligência militar, destruíram o navio de desembarque ‘Cesar Kunikov’. O Departamento de Inteligência Militar (GUR) da Ucrânia afirmou que conseguiu abrir um buraco no lado esquerdo do navio e que a embarcação “começou a afundar”. A embarcação tem capacidade para abrigar 87 tripulantes e foi utilizada pela Rússia nas guerras contra a Geórgia, em 2008, e na Síria.

Até o momento, o Ministério da Defesa da Rússia não se pronunciou sobre a declaração de Kiev, mas afirmou ter derrubado seis drones ucranianos “nas águas do Mar Negro”.

A situação de conflito entre Ucrânia e Rússia permanece tensa, com o novo comandante em chefe do Exército ucraniano, Oleksander Sirski, declarando que a situação na região é “extremamente complexa e tensa”. Segundo Sirski, “Os ocupantes russos continuam aumentando os esforços e superam as forças ucranianas em número”. No entanto, ele afirma que as forças ucranianas estão tomando todas as medidas possíveis para minimizar as perdas e salvar as vidas dos soldados.

A tensão fica ainda mais evidente com relatos de bombardeios russos na região de Donetsk, leste da Ucrânia, que resultaram na morte de três pessoas, incluindo uma criança. Os ataques aéreos atingiram nove blocos de apartamentos e um hospital em Selydove, quase 20 quilômetros ao oeste da frente de batalha. Mais de 100 pacientes foram retirados do hospital atingido e transferidos para municípios da região, sendo que 12 pessoas ficaram feridas nos bombardeios, incluindo quatro crianças, de acordo com o Conselho Municipal.

A situação de conflito entre Ucrânia e Rússia é grave e ainda sem previsão de solução, com as duas nações mantendo uma postura de confronto mútuo. A comunidade internacional segue atenta ao desenrolar desses eventos e aguarda por desdobramentos futuros.

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