Segundo Sanderson e outros seis parlamentares que endossam a proposta, a instalação dos bloqueadores já é viável tecnologicamente com custos razoáveis. Eles afirmam que o uso de telefones celulares por detentos tem se tornado cada vez mais comum, resultando no comando de facções criminosas e na prática de crimes de estelionato de dentro dos presídios.
O projeto estabelece um prazo de 90 dias para as operadoras de telefonia realizarem a instalação dos bloqueadores, a partir da publicação da norma. Além disso, a proposta está tramitando em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Comunicação, de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Caso a proposta seja aprovada e se torne lei, as prestadoras de serviços de telefonia móvel terão a obrigação de implementar os bloqueadores em presídios em todo o país, fortalecendo o controle sobre a comunicação realizada por detentos e visando a diminuição da atuação criminosa de dentro das unidades prisionais.
A reportagem, realizada por Lara Haje e editada por Marcelo Oliveira, destaca a importância da proposta para a segurança pública e a prevenção de crimes. A instalação de bloqueadores de celular em presídios pode representar um avanço significativo no combate à comunicação ilegal de detentos e na redução do controle de facções criminosas de dentro das prisões. A expectativa é de que o projeto seja debatido e analisado dentro das comissões da Câmara dos Deputados nos próximos meses.