Além disso, o vice-prefeito Ricardo Gomes convocou aqueles que possuem barcos, jet-skis e jeeps a se voluntariarem para ajudar no resgate das pessoas nas áreas alagadas. A prefeitura estima que ainda há muitas pessoas aguardando por resgate, especialmente aquelas presas em andares mais altos de prédios alagados.
É importante destacar a preocupação com a disseminação de notícias falsas sobre a situação na capital gaúcha. O prefeito Melo esclareceu que, embora o dique não tenha rompido, a cidade enfrenta um cenário crítico e é fundamental que as pessoas atingidas pelas enchentes busquem abrigo e ajuda.
Outro ponto relevante é o desabastecimento de água que afeta grande parte da cidade. Apenas duas das seis estações de água de Porto Alegre estão operacionais, com baixa vazão. Diante desse cenário, a prefeitura pede que os moradores evitem o desperdício de água e destaca a dificuldade em tratar a água turva que chega nas estações.
Diante da magnitude da crise, o prefeito Melo solicitou medidas emergenciais ao governo federal, como um orçamento extraordinário para a reconstrução das áreas afetadas e a flexibilização das leis para agilizar a liberação de recursos. Também foi mencionada a possibilidade de um “orçamento de guerra” para auxiliar o Rio Grande do Sul.
Em meio a essa situação desafiadora, a união e solidariedade da população são essenciais para enfrentar as consequências das fortes chuvas em Porto Alegre. A prefeitura conta com a colaboração de todos para superar essa crise e iniciar o processo de reconstrução das áreas atingidas.