Karen de Moura Tanaka Moris é presa suspeita de lavagem de dinheiro para facção criminosa; mais de R$ 1 milhão apreendidos.

Karen de Moura Tanaka Moris, de 37 anos, foi presa na quinta-feira, 8, pela Polícia Civil de São Paulo sob suspeita de atuar como uma importante célula na lavagem de dinheiro de uma organização criminosa. A prisão ocorreu no Tatuapé, bairro da zona leste da capital paulista, e foi decorrente de um trabalho de inteligência desencadeado pelos agentes que atuam na Operação Verão em Santos.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), todos os indícios coletados apontam que Karen é a responsável por lavar grande parte do dinheiro da facção criminosa na Baixada Santista. Com ela, foram apreendidos mais de R$ 1 milhão e cerca de US$ 50 mil, o equivalente a R$ 250 mil. Karen era companheira de outro membro da facção criminosa que havia sido preso pela polícia paulista e posteriormente executado a tiros em 2018. Esse membro era conhecido como Wagner Ferreira da Silva, ou Cabelo Duro, e suposto líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista.

A investigação teve início em junho do ano passado, em Praia Grande, no litoral paulista, e foi possível detectar a movimentação financeira da suspeita com base nas informações obtidas pelos investigadores. Os relatórios de informações financeiras obtidos pela Polícia Civil indicam que a suspeita movimentava milhões de reais da facção para ocultar a origem do dinheiro oriundo do tráfico de drogas, segundo o delegado-geral, Artur Dian.

Além disso, na quinta-feira, foram cumpridos três mandados de busca em Bertioga, no litoral, e na capital paulista. Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública do Estado, afirmou que essa ação é parte da estratégia de asfixia financeira do crime organizado. Essa fase da Operação Verão conta com mais de 400 policiais atuando na Baixada Santista para combater o crime organizado, uma ação desencadeada após o cabo José Silveira dos Santos ser morto por criminosos na quarta-feira, 7.

Por fim, a SSP publicou a resolução que prevê o pagamento de uma recompensa de R$ 50 mil por informações que ajudem a prender Kaique Coutinho do Nascimento, apontado como autor do tiro que matou o soldado Samuel Wesley Cosmo, que integrava a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), grupo de elite da PM de São Paulo, durante a Operação Verão em Santos. As denúncias podem ser feitas pelo portal do Web Denúncia e pelo telefone 181.

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