Durante a cerimônia comemorativa das obras do túnel Santos-Guarujá, um apoiador de Lula gritou “Volta para o PT, Tarcísio”, o que arrancou gargalhadas da plateia, inclusive do governador. Em resposta, Tarcísio afirmou: “Nunca fui do PT. Eu ri porque foi uma provocação bem humorada. Nós precisamos dessa leveza”.
Tarcísio de Freitas, que já foi ministro do governo Bolsonaro e é cotado para concorrer à Presidência pela direita, também fez questão de ressaltar o seu passado durante o governo Dilma. Ele atuou como diretor-executivo do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte) e argumentou que foi escolhido para o cargo por sua expertise técnica na área.
A aproximação de Tarcísio com Lula foi justificada pelo governador como uma medida para “entregar serviço ao cidadão”, afastando assim qualquer tipo de convergência ideológica ou alinhamento político entre os dois. Ele destacou que, apesar das diferenças, a prioridade é atender às necessidades da população, como por exemplo, a otimização no processo de travessia Santos-Guarujá, onde as filas são frequentes.
Segundo Tarcísio, as pessoas estão mais preocupadas em resolver questões práticas do dia a dia, como evitar as longas esperas para fazer a travessia de balsa, do que se envolver em brigas ideológicas. Ele enfatizou o compromisso em oferecer soluções para facilitar a vida dos cidadãos, independentemente de questões partidárias.
A declaração do governador de São Paulo evidencia a busca por diálogo e eficiência na entrega de serviços à população, independentemente de diferenças políticas. A aproximação com Lula, mesmo estando em lados opostos do espectro político, reforça a importância de focar nas necessidades reais da sociedade.
