Mulheres independentes defendem a ideia de “homem provedor” em suas vidas: “Faz tempo que não pago uma conta”

A liberdade feminina tem sido um tema muito discutido nos últimos anos. É nesse contexto que surgem mulheres como Byanca Moraes, que quebram tabus e questionam estereótipos de gênero.

A mineira de 29 anos, conhecida como influencer, sempre se considerou independente e empoderada. Antes de conhecer seu atual marido, Byanca acreditava que mulheres que eram sustentadas por seus parceiros eram submissas e usadas como “um enfeite” dentro de casa. Porém, ao se encontrar nessa posição, ela percebeu que o conceito não era tão simples quanto parecia.

Hoje, a mineira defende a ideia de que mulheres modernas e independentes também podem ter “um homem provedor” em suas vidas. Para ela, ter um homem que paga pelas contas não a faz menos feminista, mas sim significa ter direitos iguais.

O discurso de que o homem deve ser o grande responsável pelo sustento da família, enquanto a mulher se dedica aos cuidados da casa e dos filhos, tem se transformado ao longo dos anos. No entanto, ainda há quem acredite que esse é o caminho a ser seguido por motivos religiosos ou ideológicos.

Mulheres como Byanca e Amanda Okamoto, formada em Enfermagem, têm exposto nas redes sociais suas vidas como esposas sustentadas pelos parceiros. Ambas buscam redefinir o papel do homem provedor nos dias atuais, enfatizando que isso não as torna menos independentes.

No entanto, especialistas apontam que a realidade dessas mulheres é uma exceção. A grande maioria das mulheres que não trabalha e é dependente financeiramente dos maridos no Brasil, não tem condições financeiras boas e o faz não por desejo próprio, mas por necessidade.

Portanto, é importante ressaltar que a independência financeira e a liberdade de escolha são direitos fundamentais das mulheres. A luta pelo empoderamento feminino passa pelo direito de escolher, mas também pela garantia de direitos e condições dignas no mercado de trabalho. Mulheres como Yasmin Carmona, de 23 anos, que dividem os gastos com seus parceiros, também representam uma importante face da independência feminina.

É necessário que a sociedade reconheça as diferentes formas de autonomia feminina e promova condições equitativas para todas as mulheres fazerem suas escolhas, seja no âmbito profissional ou familiar.

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