De acordo com informações divulgadas pela Polícia Militar, até o momento não houve prisões ou apreensões. A PM também informou que barricadas estão sendo retiradas como parte da operação em andamento.
Os objetivos da operação, segundo a corporação, incluem impedir a movimentação de criminosos envolvidos em ações na zona oeste da cidade. Segundo dados do serviço de inteligência da PM, o grupo criminoso atuante no complexo de favelas da zona norte do Rio busca expandir a sua área de atuação até as localidades do Gardênia Azul, Muzema, Rio das Pedras e Morro do Banco.
Há um ano, uma disputa territorial entre milicianos e traficantes ocorre na zona oeste do Rio, e as mortes na região tiveram um aumento de mais de 100%. Na última segunda-feira, sete suspeitos foram presos na Linha Amarela com granadas e pistolas, sendo que eles planejavam reforçar o tráfico na Gardênia Azul, na zona oeste, após saírem da Vila Cruzeiro, favela do complexo da Penha.
Na operação policial desta quarta-feira, um morador foi ferido no braço e recebeu atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da região, sendo liberado em seguida. Tanto o Hospital Estadual Getúlio Vargas quanto a UPA Penha estão funcionando normalmente, segundo a Secretaria de Saúde estadual.
Quanto à Secretaria de Saúde municipal, as clínicas Valter Felisbino de Souza e Aloysio Augusto Novis continuam atendendo a população, mas as atividades externas, como visitas domiciliares, estão suspensas. As escolas da região permanecem fechadas devido ao período de férias escolares.
Moradores relataram que os tiros começaram por volta das 5h30 da manhã e protestaram contra mais um dia de tiroteios na região em suas redes sociais. A situação ainda está em desenvolvimento e espera-se que mais informações sejam divulgadas em breve.
