De acordo com a presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos do Rompimento da Barragem Mina Córrego Feijão Brumadinho, Andresa Rodrigues, os processos voltaram à fase inicial, de citação, o que tem retardado a punição dos responsáveis pela tragédia. Essa situação tem gerado indignação e descontentamento entre os familiares das vítimas, que esperam por justiça e reparação há cinco longos anos.
O desastre de Brumadinho foi uma catástrofe sem precedentes, que deixou um rastro de destruição e sofrimento. O rompimento da barragem resultou em uma enxurrada de lama tóxica que devastou a região, causando mortes, desaparecimentos e deixando um legado de impactos ambientais devastadores. A negligência e imprudência que levaram a esse desastre não podem passar impunes, e é fundamental que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.
A mudança na competência para julgar os acusados, apontada como uma violação de direitos pelos familiares das vítimas, levanta questões sobre a efetividade do sistema judiciário e a proteção dos direitos das vítimas em casos de grandes tragédias como a de Brumadinho. É essencial que a justiça prevaleça e que a apuração dos fatos seja conduzida com transparência, celeridade e imparcialidade.
Neste aniversário de cinco anos do desastre de Brumadinho, a lembrança das vítimas e a busca por justiça e reparação continuam a ser pautas urgentes. A sociedade civil, autoridades e órgãos competentes devem unir esforços para assegurar que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados e que as famílias afetadas encontrem algum alívio e o devido amparo diante de tamanha tragédia.