A bordo da aeronave estavam o empresário Raphael Torres, a vendedora de roupas Luciana Marley Rodzewics Santos, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, e o piloto Cassiano Tete Teodoro. O coronel Ronaldo Barreto de Oliveira, comandante da Aviação da PM, confirmou que todos os corpos foram encontrados dentro da aeronave e que todos estavam mortos.
A busca pela aeronave durou 11 dias e contou com o apoio da Polícia Militar, FAB (Força Aérea Brasileira), Exército e Polícia Civil, além de equipes de buscas particulares contratadas pelas famílias das vítimas. Devido à impossibilidade de acesso por terra, o trabalho de retirada dos corpos e investigação das causas do acidente é complexo.
Profissionais da Polícia Técnico-Científica e do IML (Instituto Médico Legal) precisarão ser levados ao local, já que não possuem treinamento para descer com o guincho elétrico do helicóptero, como foi feito por policiais militares. Esses órgãos serão responsáveis por determinar as condições em que a aeronave caiu e como os passageiros morreram. O helicóptero não possuía caixa preta ou equipamento equivalente que armazenasse as informações de voo, o que torna a apuração das causas do acidente mais desafiadora.
A queda do helicóptero comoveu o país e levantou diversas questões sobre a segurança e regulação do transporte aéreo. A investigação das autoridades competentes será fundamental para esclarecer as circunstâncias que levaram ao trágico acidente. A comunidade espera por respostas e por medidas que possam prevenir futuras tragédias similares.