Sua paixão pelo cinema nasceu desde cedo, quando o jovem Carlos começou a trabalhar como baleiro nas salas de exibição para poder assistir aos filmes que tanto amava. Pouco a pouco, foi se dedicando ao mundo do cinema e, após se mudar com a família para o Rio de Janeiro na adolescência, se formou como repórter cinematográfico e passou a atuar na televisão.
Tourinho teve uma carreira marcada por sua dedicação ao audiovisual, tendo produzido mais de 50 filmes ao longo de sua vida. Além disso, sua paixão pelo cinema o levou a fundar o Instituto Técnico de Estudos Cinematográficos (ITEC) em Natal, onde oferecia formação em audiovisual e buscava estabelecer a cidade como um centro de produção cinematográfica no Nordeste.
Ele teve três esposas, todas chamadas Maria, e foi pai de duas filhas, Ana Aline Brum e Isadora Guimarães Tourinho Barbosa. Apesar das separações, Tourinho manteve um forte vínculo com suas filhas e seus netos, incentivando-os em seus projetos e compartilhando sua paixão pelo cinema.
Nos seus últimos anos, Tourinho dedicou-se a passar adiante seu conhecimento como cineasta, escrevendo projetos e ministrando oficinas em várias cidades do Rio Grande do Norte. Seu legado na indústria cinematográfica é inegável, e sua partida deixa um vazio no coração de familiares, amigos e no mundo do cinema.
Durante seu velório, as coroas de flores carregavam as frases marcantes que Tourinho sempre dizia, como “não me transfira seus problemas” e “tou baixando uma cortina entre nós”, mostrando que seu espírito e sua paixão pela sétima arte sempre viverão. Carlos Tourinho Ramos deixou um legado inestimável para o cinema brasileiro e será lembrado como um dos grandes cineastas do país.