De acordo com informações da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou a tentativa de golpe, havia apenas 580 policiais militares escalados para estarem na Esplanada no dia dos ataques. Dessas, 180 eram praças em formação, sem preparo adequado para lidar com confrontos ou distúrbios. Em comparação, a posse presidencial contou com um contingente impressionante de 2.051 policiais.
Já o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos do Distrito Federal apontou um número ainda menor de policiais disponibilizados para o dia dos ataques: apenas 331. Diante dessas informações, o reforço de mais de 2 mil policiais militares do DF para o evento “Democracia Inabalada” representa um aumento significativo no contingente, sendo 504% maior do que o disponível em 2023.
Além do policiamento ostensivo, o acordo firmado prevê que 250 agentes da Força Nacional estejam de prontidão no Ministério da Justiça. A Esplanada ficará fechada na Avenida José Sarney, próxima ao Congresso Nacional, e o programa de visitação do prédio do Congresso será suspenso entre os dias 4 e 9 de janeiro como medida de segurança para o evento.
O objetivo do reforço na segurança é garantir que a cerimônia que relembra o ataque e reafirma o compromisso com a democracia transcorra de forma tranquila e protegida. Segundo o ministro interino da Justiça, Ricardo Cappelli, e a governadora do Distrito Federal, Celina Leão, não há preocupações maiores em relação à segurança do evento, pois o contingente de policiais será suficiente para lidar com qualquer situação.
Com a proximidade do evento, a atenção em relação à segurança está no centro das preocupações, mas as autoridades parecem confiantes na preparação e no planejamento para garantir que a democracia prevaleça e que o evento transcorra de forma pacífica. A homenagem está marcada para a próxima segunda-feira, 8, às 15h, no Salão Negro do Senado, em um esforço conjunto dos Três Poderes para reafirmar a importância da democracia no país.
